Saiba como amenizar as estrias
Dermatologista explica o que são essas marcas e como elas podem ser tratadas
Cuidado com a perda e o ganho de peso repentinoRunzelkorn/Shutterstock
Da Redação
Quem é que nunca se deparou com aquelas listrinhas brancas ou avermelhadas em alguma parte do corpo depois de ganhar ou perder peso? Se você não sabe o que é isso considere-se um sortudo(a) e trabalhe para que "elas" nunca apareçam.
As chamadas estrias - pesadelo de muitas mulheres - são o resultado de uma ruptura no tecido cutâneo após alargamento excessivo do tecido. No local da estria a pele perde colágeno, elastina, além da nutrição, deixando um aspecto semelhante a cicatrizes, como explica a dermatologista Kátia Lufti.
“As estrias são mais comuns em mulheres pela própria formação do corpo e aparecem principalmente em glúteos, coxas e mamas, locais que se estendem durante e após a puberdade, quando aparecem em grande quantidade nesses ou em outros locais como é o caso do abdômen”.
No caso dos meninos, pelo estirão de crescimento, “o dorso é a região mais freqüente. Os adeptos a treinos fortes em academias, com aumento de massa em curto período, também podem desenvolver, principalmente nos braços”, complementa a médica.
Aprenda a distinguir as inimigas
As estrias podem acometer diversas regiões do nosso corpo e são divididas em recentes e antigas.
As avermelhadas são as mais recentes, costumam ter a melhor resposta ao tratamento. “Elas têm essa coloração porque ainda possuem vascularização e nutrientes, e se forem tratadas com antecedência, podem ter melhora de até 100%”, ressalta a dermatologista.
As estrias brancas ou atróficas, normalmente são estrias mais antigas, mas em alguns casos podem ter esse aspecto desde o início. Segundo Kátia, existem diversos tratamentos que atenuam e melhoram o aspecto, mas a estria não desaparece. A resposta ao tratamento varia de 30 a 70%. Quando o aumento de peso continua mesmo após seu aparecimento, o estiramento da pele continua e pode dar um aspecto mais alargado, como o de pele envelhecida. “O controle do peso e a hidratação da pele são essenciais no tratamento”, enfatiza.
Como cuidar
Os tratamentos variam e sempre terão um resultado melhor quando associados especificamente a cada tipo de estria.
Existem também ingredientes como a carboxiterapia que tem o objetivo de melhorar a circulação local para que se consiga uma migração de substâncias e irrigação necessária. No tratamento por intradermoterapia é injetado um coquetel de substâncias através de agulhas finas em toda a extensão das estrias, melhorando a circulação local e aumentando a produção de colágeno.
“Dessa forma, conseguimos diminuir a altura e espessura das estrias. Essas substâncias fazem com que elas voltem a ficar vermelhinhas, diminuam o tamanho e recupere a pele aos poucos. Neste caso, as estrias recentes têm melhor resultado”, afirma a dermatologista.
Outros tratamentos também podem ser eficazes. “Cremes com ácidos específicos vão ajudar na produção de colágeno da pele, peelings tanto químicos quanto de cristais aumentam a produção de colágeno e elastina, e a descamação, que estimula a migração de vasos e nutrientes necessários para a recuperação da pele”, explica Kátia.
Para evitar que as estrias apareçam é importante tomar alguns cuidados, conforme indica Kátia. “Não aumentar o peso de forma brusca, hidratar a pele e iniciar um tratamento com supervisionamento de um especialista caso surja algum sinal são dicas de prevenção”, conclui.
As chamadas estrias - pesadelo de muitas mulheres - são o resultado de uma ruptura no tecido cutâneo após alargamento excessivo do tecido. No local da estria a pele perde colágeno, elastina, além da nutrição, deixando um aspecto semelhante a cicatrizes, como explica a dermatologista Kátia Lufti.
“As estrias são mais comuns em mulheres pela própria formação do corpo e aparecem principalmente em glúteos, coxas e mamas, locais que se estendem durante e após a puberdade, quando aparecem em grande quantidade nesses ou em outros locais como é o caso do abdômen”.
No caso dos meninos, pelo estirão de crescimento, “o dorso é a região mais freqüente. Os adeptos a treinos fortes em academias, com aumento de massa em curto período, também podem desenvolver, principalmente nos braços”, complementa a médica.
Aprenda a distinguir as inimigas
As estrias podem acometer diversas regiões do nosso corpo e são divididas em recentes e antigas.
As avermelhadas são as mais recentes, costumam ter a melhor resposta ao tratamento. “Elas têm essa coloração porque ainda possuem vascularização e nutrientes, e se forem tratadas com antecedência, podem ter melhora de até 100%”, ressalta a dermatologista.
As estrias brancas ou atróficas, normalmente são estrias mais antigas, mas em alguns casos podem ter esse aspecto desde o início. Segundo Kátia, existem diversos tratamentos que atenuam e melhoram o aspecto, mas a estria não desaparece. A resposta ao tratamento varia de 30 a 70%. Quando o aumento de peso continua mesmo após seu aparecimento, o estiramento da pele continua e pode dar um aspecto mais alargado, como o de pele envelhecida. “O controle do peso e a hidratação da pele são essenciais no tratamento”, enfatiza.
Como cuidar
Os tratamentos variam e sempre terão um resultado melhor quando associados especificamente a cada tipo de estria.
Existem também ingredientes como a carboxiterapia que tem o objetivo de melhorar a circulação local para que se consiga uma migração de substâncias e irrigação necessária. No tratamento por intradermoterapia é injetado um coquetel de substâncias através de agulhas finas em toda a extensão das estrias, melhorando a circulação local e aumentando a produção de colágeno.
“Dessa forma, conseguimos diminuir a altura e espessura das estrias. Essas substâncias fazem com que elas voltem a ficar vermelhinhas, diminuam o tamanho e recupere a pele aos poucos. Neste caso, as estrias recentes têm melhor resultado”, afirma a dermatologista.
Outros tratamentos também podem ser eficazes. “Cremes com ácidos específicos vão ajudar na produção de colágeno da pele, peelings tanto químicos quanto de cristais aumentam a produção de colágeno e elastina, e a descamação, que estimula a migração de vasos e nutrientes necessários para a recuperação da pele”, explica Kátia.
Para evitar que as estrias apareçam é importante tomar alguns cuidados, conforme indica Kátia. “Não aumentar o peso de forma brusca, hidratar a pele e iniciar um tratamento com supervisionamento de um especialista caso surja algum sinal são dicas de prevenção”, conclui.
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