A lista divulgada hoje (17) pela Fundação Procon-SP inclui 50 empresas e considera 27 cidades.
As campeãs de reclamações são Claro/Embratel/Net (América Móvil), com 2.246 reclamações fundamentadas, 1.799 atendidas e 447 não atendidas; o Itaú Unibanco, com 1.897 queixas (451 atendidas e 1.446 não atendidas); Vivo Telefônica, com 1.536 (1.033 atendidas e 503 não atendidas); Oi, com 1.460 (1.150 atendidas e 310 não atendidas); e Bradesco, com 1.311 (621 atendidas e 690 não atendidas).
Os dados da pesquisa mostram que, em 2013, do total de 790.476 atendimentos feitos pelo Procon, 84,64% dos conflitos com empresas foram resolvidos na fase preliminar, o que resulta em 48.110 demandas transformadas em processos (reclamações fundamentadas). das quais 45,78% foram atendidas, resultando em 91,67% dos problemas resolvidos.
Góes destacou o fato de, mais uma vez, estarem entre as maiores geradoras de reclamações, quatro empresas de telefonia e quatro instituições financeiras. As cinco maiores empresas de telefonia tiveram mais de 6.600 reclamações fundamentadas no passado – as principais queixas relacionadas a falhas na prestação de serviço, demora ou não atendimento a pedidos de reparo ou instalação e interrupção do serviço. “As reclamações de ordem técnica cresceram na telefonia fixa, o que demonstra um comprometimento estrutural do fornecedor. O agente regulador deve ficar atento e cobrar melhorias”, disse ele.
No setor financeiro, se consideradas as 20 empresas líderes de reclamações, oito são do setor. No segmento do comércio (levando em conta as redes varejistas e comércio online), as principais queixas referem-se a limitação do exercício de arrependimento e a falhas na entrega. No sentido contrário, observaram-se avanços, entre os quais a diminuição das reclamações contra algumas empresas, como a rede de supermercados Carrefour, que caiu 44%; B2W, com queda de 40%, o Itaú, com menos 35% reclamações e o Magazine Luiza, com 23% de demandas a menos do que em 2012.
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